Qualidade da Água
Controle de Qualidade – Água | SAAE
Para atestar a qualidade da água que chega até a sua casa, o Saae de Santa Maria da Vitória realiza monitoramentos periódicos.
Durante os últimos anos, análises demonstram que a maioria dos parâmetros analisados estão de acordo com limites estabelecidos, ou seja, encontra-se em condições de ser tratada e distribuída para consumo humano após ser submetida ao processo convencional de tratamento.
Saiba mais informações logo abaixo.
O SAAE desenvolve um conjunto de ações integradas e descentralizadas, que visam obter e garantir a potabilidade da água.
Para isso, há um constante trabalho de pesquisa, avaliação e normatização de procedimentos, métodos e equipamentos, com ganhos significativos para empresa e cliente:
- Melhoria da qualidade dos serviços e produto
- Redução dos custos, através de processos que melhoram a produtividade e qualidade
- Personalização da empresa como empresa confiável.
No Monitoramento da qualidade da água bruta, são feitas, mensalmente, análises físico-químicas e bacteriológicas pelo laboratório municipal situado na própria estação de tratamento e cianobactérias e agrotóxicos por Laboratórios em Salvador, visando manter a qualidade da água dos mananciais de abastecimento, dentro dos padrões estabelecidos pela RESOLUÇÃO 020 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Na ETA, o laboratório de processos realiza de 2 em 2 horas análises físico – químicas para avaliar a melhor dosagem dos produtos químicos, utilizados para tratamento conforme a legislação em vigor.
O cloro recebe um controle de dosagem para assegurar um residual de 0,2ppm em pontos da rede de distribuição, teor capaz de garantir a ausência de coliformes fecais e totais, indicadores da presença de microorganismos patogênicos, causadores das doenças de veiculação hídrica, tais como, hepatite, gastroenterite, verminoses e, inclusive, o cólera. Além deste controle de dosagens, são realizadas análises para avaliação da qualidade sanitária da água distribuída.
Nos reservatórios e redes de distribuição, é realizado o monitoramento da água tratada através de análises físico-químicas – cor, turbidez, residual de cloro, flúor, pH, teor de ferro e alumínio; exames bacteriológicos; pesquisas de agrotóxicos e de metais pesados, realizadas semanal, mensal e semestralmente conforme determinação da Portaria nº 518, de 25 de março de 2004.
O laboratório é devidamente estruturado para realizar análises, sendo o total de amostras a serem coletadas por mês, determinado de acordo com o tipo de sistema de abastecimento utilizado e o total da população abastecida. Dos resultados destas análises, surge o IQA – Índice da Qualidade da Água, um indicador gerencial de alto grau de confiabilidade que visa a identificação imediata de quaisquer irregularidades, apontando para a prioridade de atuação no sistema produtivo e otimização do processo de tratamento e controle.
Parâmetros Básicos
É o parâmetro que caracteriza a existência de partículas finamente divididas, dispersas na água, podendo deixá-la com aparência turva, sem transparência. A portaria 518 de 25 de março de 2004, do ministério da saúde, recomenda que os valores nunca ultrapassem 5 UT(Unidades de Turbidez).
A aplicação de cloro na água evita contaminação da água por bactérias nocivas ao seres humanos. O recomendado pela Portaria 518 é que na rede de distribuição este valor seja sempre no máximo igual 2,0mg/l.
É um parâmetro microbiológico utilizado como indicador de contaminação por bactérias de origem animal que podem causar enfermidades. Pela portaria 518, devem estar ausentes das análises.
Potencial hidrogeniônico, responsável por características como acidez e basicidade da água. Para aumentar a eficiência do processo de desinfecção recomenda-se a manutenção do PH um pouco abaixo de 7,0. Pela Portaria 518, o recomendado é que seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5.
A aplicação do flúor na água auxilia a prevenção de carie dentaria. A Portaria 518 recomenda que sua concentração máxima nas águas de abastecimento seja de 1,5mg/l.
Caracteriza-se a existência de partículas diluídas na água podendo deixá-la com coloração. Valor máximo permitido pela Portaria 518 é 15uH.